Melgaço em Festa anima o concelho

De 6 a 17 de agosto Melgaço vai estar em Festa. A autarquia volta a celebrar a cultura com uma panóplia de atividades para todos os melgacenses e para quem visita o concelho, seguindo sempre as medidas de segurança. Dia do Brandeiro, que este ano celebra os 25 anos, Mercado Medieval, Momentos musicais com GNR e Xutos & Pontapés, Festa C(r)asteja e Festa do Emigrante, são as propostas para esta edição. Em virtude das restrições, o Festival Internacional de Folclore “O Mundo a Dançar” teve de ser cancelado. Todas as iniciativas decorrerão sob exigentes medidas de segurança.

«Consideramos que estão reunidas as condições para celebrar a cultura, garantindo a segurança todos. O Melgaço em Festa tem procurado evoluir, crescer e afirmar-se como um grande momento de programação cultural, adaptando-se às adversidades com que nos temos deparado, nomeadamente as restrições sanitárias.» atenta o autarca, Manoel Batista.

PROGRAMA:
▶️ DIA DO BRANDEIRO
Dias 6 e 7 de agosto
Diversas iniciativas para assinalar os 25 anos do evento.

▶️ MERCADO MEDIEVAL
Dias 13 a 15 de agosto

▶️ MOMENTOS MUSICAIS  com GNR e Xutos & Pontapés*
Dias 14 e 15 de agosto
* Informação sobre os bilhetes disponível em breve.

▶️ FESTA C(R)ASTEJA
Dia 15 de agosto

▶️ FESTA DO EMIGRANTE
Dia 17 de agosto

 

O Dia do Brandeiro, que este ano celebra 25 anos, marca o arranque do evento cultural: acontece amanhã, dia 6, e sábado, 7 de agosto, mas sem o habitual cortejo etnográfico, dada a situação sanitária. Este ano, o MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço associa-se à comemoração do evento que celebra a transumância e é uma homenagem aos construtores da comunidade agropastoril da Branda da Aveleira. O primeiro dia do evento inclui um debate sobre arquitetura popular com a participação dos arquitetos António Menéres e Fernando Cerqueira Barros, do geógrafo Álvaro Domingues e de José Rodrigues Lima, o principal impulsionador desta celebração. À tarde decorrerá uma visita à Branda da Aveleira e a inauguração de duas exposições do fotógrafo Luís Portela.

Para o dia de sábado a autarquia preparou a conferência “25 Anos do Dia do Brandeiro”: terá lugar ao ar livre, junto à Capela da Srª da Guia, na Branda da Aveleira, pelas 10h00. O antropólogo José Rodrigues Lim­a debruçar-se-á sobre o tema “25 anos do Dia do Brandeiro”; o historiador e arqueólogo Joel Cleto falará da “Importância histórico-cultural dos Brandeiros”; e Leona­rdo Boff, ecologista­, filósofo e teólogo brasileiro, abordará o tema “Olhares Ecológicos Sobre a Terra” (este último por videoconferência). A conferência será transmitida em live streaming nas redes sociais da autarquia.

De 13 a 15 de agosto acontece o Mercado Medieval, mas, em virtude das restrições sanitárias, o certame terá lugar no Castelo e com menos atividades, nomeadamente as que envolviam um grande número de pessoas, como o Cortejo Histórico e o aluguer de trajes. O evento pretende promover o património histórico de Melgaço, assinalando a data de 1388 como uma referência da identidade cultural do concelho. Serão relembrados episódios lendários da época Medieval através de ações como espetáculos de música e dança, combate medieval, musical “A Lenda de Inês Negra” e espetáculos de fogo.

As noites de 14 e 15 de agosto serão preenchidas pelas atuações dos GNR e de Xutos & Pontapés, respetivamente. Os momentos musicais terão lugar no Largo do Mercado Municipal, pelas 22h00. Os bilhetes estão à venda, a partir de 6 de agosto, na Casa da Cultura, no Solar do Alvarinho, no Núcleo Museológico de Castro Laboreiro e na Ticketline. Têm um custo de 5€.

No acesso prévio ao recinto, o participante terá de apresentar um dos seguintes documentos:

Certificado de Vacinação válido;

Teste PCR até 72 horas antes;

Teste Antigénio até 48 horas antes;

Autoteste até 24 horas antes feito em farmácia e/ou comprovado por profissional de saúde.

 

A Festa C(r)asteja acontece no dia 15 de agosto, no Centro Cívico de Castro Laboreiro, pelas 17h00. Esta é uma das aldeias mais emblemáticas do Parque Nacional da Peneda Gerês, resultado do isolamento que sofreu no passado, o qual permitiu que chegassem intactos nos nossos dias, aspetos do património histórico e cultural da aldeia, como a arquitetura, a paisagem e o modo de vida das suas gentes, ainda hoje marcado por um forte espírito comunitário. Toda esta cultura vai ser recordada durante a conferência “Que histórias contar? Relatos de mulheres castrejas perante a incerteza patrimonial”, que contará com a presença de D­aniel M­aciel, a­ntropólogo e investig­ador no ID+ – Instituto Politécnico do Cáva­do e do Ave; de Paula Godinho, ­antropóloga­ e docente no Dep­arta­mento de Antropologia­ da­ F­aculda­de de Ciênci­as Soci­ais e Huma­na­s da­ Universid­ade Nov­a de Lisboa­; de Mariana Reis de Castro, investig­ador­a integra­da­ no Instituto de História­ Contemporânea da­ Fa­culda­de de Ciência­s Socia­is e Huma­na­s da­ Universid­ade Nova­ de Lisboa; e com a moderação de ­ Natália Fernandes, professora­ Auxiliar do Instituto de Educação da­ Universidade do Minho.

Ao final do dia haverá um momento cultural­ com Música­s Tra­diciona­is do Minho e alvarinho de honra. O tradicional concurso do Cão de Castro Laboreiro, o baile castrejo, a carpeada e a feirinha de produtos locais, foram este ano canceladas.

A Festa do Emigrante, a 17 de agosto, encerra o programa com um concerto musical de Zézé Fernandes, no La­rgo Hermenegildo Solheiro, pelas 22h00. Será um momento para festejar com os emigrantes que este ano, em virtude das condições sanitárias, não se poderão divertir como habitualmente em volta das concertinas e do folclore, nem haverá degustação de cachena no espeto.

«Serão bons momentos para que todos desfrutem da alegria e diversão e para que descubram Melgaço, as suas gentes, culturas e tradições, em segurança. Um programa para todos! Para todas as idades! Para todos os gostos!», enaltece o autarca, Manoel Batista.

 

Programa completo aqui.