Novo parque fotovoltaico e produção de hidrogénio verde já em 2025

O nosso concelho deu hoje um importante passo para se tornar numa referência em sustentabilidade: numa sessão que contou com a presença do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, foi assinado o auto de consignação do projeto de renovação tecnológica da Zona Industrial de Penso (ZIP). Em 2025 começaremos a produzir hidrogénio verde a partir de um parque fotovoltaico com cerca de seis hectares e 10 mil painéis instalados, o que permitirá às empresas localizadas nas nossas áreas de acolhimento empresarial usufruir de energia verde a um preço atrativo, tornando Melgaço no maior município do Alto Minho na produção de energia fotovoltaica e o primeiro a produzir hidrogénio verde na região.

Esta iniciativa, denominada Área de Acolhimento Empresarial (AAE) de Nova Geração, acontece no âmbito da candidatura que submetemos ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), aprovada em janeiro de 2022, com um valor de cerca de 13 milhões de euros (investimento total de 12 803 632,32€, sendo o financiamento assegurado pelo PRR de 11 865 472,15€), cujo objetivo principal é dotar a ZIP e a Zona Empresarial de Alvaredo (ZEA) de condições energéticas e tecnológicas de excelência.

Na cerimónia de assinatura, Hernâni Dias destacou o impacto da iniciativa no concelho, que não só impulsionará a sustentabilidade energética, mas também «fortalecerá a competitividade das empresas locais, tornando Melgaço uma referência em inovação empresarial e ambiental».

MELGAÇO SERÁ O MAIOR MUNICÍPIO DO ALTO MINHO NA PRODUÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA E O PRIMEIRO A PRODUZIR HIDROGÉNIO VERDE

A produção energética da nova central fotovoltaica será destinada a autoconsumo coletivo e terá um impacto significativo na redução dos custos energéticos das empresas locais. O projeto, a concretizar no final do ano de 2025, inclui a criação de uma unidade de hidrogénio verde, que abastecerá veículos movidos a hidrogénio e terá potencial para injetar hidrogénio na rede de gás natural do concelho.

«Em 2025, Melgaço poderá oferecer energia a preços mais competitivos às empresas da região, fortalecendo a competitividade local e tornando o território mais atrativo para indústrias que priorizam eficiência energética e sustentabilidade.», afirma o nosso presidente, Manoel Batista, destacando que «Este será um projeto transformador e catalisador na atração de indústrias que sejam mais intensivas em energia e/ou que utilizem H2 nos seus processos produtivos. Seremos o maior município do Alto Minho na produção de energia fotovoltaica e seremos o primeiro município a produzir hidrogénio verde, que será, certamente, o combustível do futuro.»

As duas zonas empresariais, a ZIP e a ZEA, posicionarão Melgaço na linha da frente em termos de competitividade no acolhimento empresarial e reforçarão a sua centralidade no contexto da euro-região Galiza-Norte de Portugal, uma das mais importantes da Europa. «Mais um passo que damos em prol de um Melgaço cada vez mais atrativo para a captação de investimento. Assim, a par da valorização dos nossos recursos endógenos, estamos a criar oportunidades de emprego e melhores níveis de rendimento. A gerar valor para o nosso concelho. Ao longo destes anos, é inequívoco que estamos a transformar Melgaço num concelho mais atrativo para investir, viver e visitar.», atenta Manoel Batista.

O projeto inclui ainda a instalação de uma infraestrutura de 5G, que dotará as zonas industriais de Penso e Alvaredo com uma conectividade de alta velocidade, uma infraestrutura essencial para empresas orientadas para a transformação digital. Esta infraestrutura vai reforçar a capacidade de Melgaço em atrair indústrias, colocando o município na vanguarda e como uma referência no que respeita ao desenvolvimento empresarial e tecnológico. «As empresas instaladas e as que se venham a instalar no futuro nas zonas empresariais de Melgaço terão, assim, ao seu dispor, vantagens comparativas em matéria de transição digital e energética, ímpares na região.», considera Manoel Batista.