Apresentação do livro ‘Papá Siriruia’
Márcia Fernandes apresenta no dia 17 de março ‘Papá Siriruia’, uma obra Infantojuvenil: ‘para as crianças e para as crianças crescidas’, considera a autora. A apresentação decorrerá na Casa da Cultura em dois momentos: durante a manhã, a partir das 09h30, com sessões de leitura para as crianças do 3º e 4º anos do Agrupamento de Escolas de Melgaço, e pelas 21h30, todos estão convidados à apresentação pública e à Oficina de Ilustração com elementos da Natureza.
Na escola, além da leitura do conto, a autora vai conversar com as crianças, explorando a história e fazer uma pequena atividade intitulada ‘ser adulto também é ser criança?’. Para tal, Márcia Fernandes irá levar para o espaço os elementos necessários e, numa simples folha branca, eles experimentam o poder da imaginação: ‘algo de que eu falarei com eles na sessão: a importância de imaginar, além de lhes falar também da minha experiência com as palavras no percurso escolar.’, refere.
Na Casa da Cultura estará patente uma exposição sobre uma das personagens da história, a Madalena, e será possível visualizar um vídeo que dá vida ao poema escrito no fim do livro ‘Aos adultos, sobre as crianças que são’. Uma noite de convívio e partilha aberta a todos.
Sinopse
Então ser adulto é assim:
Ganhar asas e voar em liberdade?
Está o sol a pôr-se no horizonte
E alguém confiou ao vento o segredo da felicidade
Saber nadar no ar
Madalena quer ouvir mais uma história antes de adormecer.
O papá não está inspirado, mas Madalena fala-lhe de um inseto que só vive um dia, “assim a história é rápida e ainda podemos dormir uma boa noite de sono”, disse-lhe ela. Continuam a conversar e a Madalena pergunta ao papá se ser adulto é ganhar asas e voar em liberdade. É então que surge uma história na cabeça do papá: um inseto que tinha apenas um dia de vida e que estava preocupado: será que o seu filhote ia ser feliz?, é que todos os seus amigos, ao se tornarem adultos, ficaram muito sérios e já não quiseram brincar mais. Como poderia ele lembrar o seu filho da importância da felicidade, do tempo, da infância? E não estava ele próprio a desperdiçar o seu único dia de vida com tanta preocupação? Mas encontra uma solução, porque há por aí alguém que ouve com o coração.
‘Escrevi e ilustrei este conto num espaço de dois anos. Em setembro de 2016, estava num livro pronto a ser folheado. Desde então, tenho visitado escolas para contar a história aos mais pequenos, conversar com eles, explorar as diferentes mensagens da história e experimentar a ilustração que eu usei: folhas, flores, caules e outros elementos da natureza.’, conta Márcia Fernandes.