Festival Internacional de Documentário de Melgaço acontece de 2 a 8 de agosto

Depois do cancelamento da última edição, em virtude da situação pandémica COVID-19, o MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço está de regresso: acontece de 2 a 8 de agosto. Esta será a sétima edição do festival e, este ano, o Prémio Jean Loup Passek conta com 31 documentários a concurso: 19 longas-metragens e 12 curtas e médias metragens, sendo que nove dos documentários selecionados concorrem também na categoria de melhor documentário português. Todos os filmes concorrem também ao Prémio D. Quixote, atribuído pela FICC – Federação Internacional de Cineclubes.

 

Também este ano, o MDOC abre pela primeira vez um concurso de cartazes de filmes, de produção portuguesa ou galega, com data de produção posterior a 1 de janeiro de 2018.

 

Além do Prémio Jean Loup Passek, a programação inclui o curso de Verão Fora de Campo, as residências Cinematográfica e Fotográfica Plano Frontal, exposições, apresentação de filmes e ainda debates com vários realizadores nacionais e internacionais. É de destacar que durante a semana também vai decorrer a oficina de Verão TRABALHO, lecionada pelo realizador Pedro Costa, que resulta de uma colaboração com La Plantación – Encuentros e Conocimiento. O MDOC acontece com a maioria das atividades presencialmente, respeitando todas as regras da DGS.

 

O Festival vai associar-se, nesta sétima edição, à comemoração do 25º aniversário do Dia do Brandeiro, festa que celebra a transumância e é uma homenagem aos construtores da comunidade agropastoril da Branda da Aveleira. O programa inclui a projeção de um documentário, um debate sobre arquitetura popular com a participação dos arquitetos António Menéres e Fernando Cerqueira Barros, do geógrafo Álvaro Domingues e de José Rodrigues Lima, o grande impulsionador desta celebração, uma visita à Branda da Aveleira e a inauguração de duas exposições do fotógrafo Luís Miguel Portela.

 

O MDOC Festival Internacional de Documentário de Melgaço é organizado pela AO NORTE – Associação de Produção e Animação Audiovisual, em parceria com a Câmara Municipal de Melgaço. Desde 2014 que o festival pretende promover e divulgar o cinema etnográfico e social, refletir sobre identidade, memória e fronteira e contribuir para um arquivo audiovisual sobre a região.

 

Programa completo e mais informações aqui.