Moradores do Centro Histórico receberam Azáleas Japónicas
Cerca de 200 moradores do Centro Histórico receberam ontem, 29 de março, uma Azálea Japónica. A ação esteve inserida no âmbito das comemorações do Dia Nacional dos Centros Históricos e foi dinamizada porta a porta com o propósito de sensibilizar para a preservação e valorização do Centro Histórico.
Uma Azálea Japónica porquê? Porque se trata de uma planta de grande durabilidade e o Centro Histórico melgacense tem as condições ideias para o seu habitat: a flor requer um determinado requisito de frio, locais soalheiros e com sombra ligeira. Por entre as ruelas estreitas do centro histórico da Vila de Melgaço, encontram-se encantos singulares, carregados de cultura e simbolismo que ficarão mais coloridos com esta flor: o Castelo de Melgaço, a Torre de Menagem e o seu Núcleo Museológico; o Solar do Alvarinho; a Igreja Matriz; a Igreja da Misericórdia e o Museu do Cinema Jean Loup Passek. De realçar ainda a estátua Inês Negra (uma homenagem à Mulher que ‘libertou’ Melgaço durante a guerra contra Castela) à entrada das muralhas do Castelo, Monumento Nacional desde 1926.
A saber…
O Dia Nacional dos Centros Históricos comemora-se anualmente a 28 de março, data do nascimento de Alexandre Herculano, seu patrono. Foi formalmente criado em 1993, sendo rapidamente adotado pela maioria das autarquias portuguesas com centro histórico com o propósito de promoverem todas as atividades com vista à defesa, salvaguarda, conservação, recuperação, reabilitação, revitalização e animação dos centros históricos dos aglomerados urbanos, através de uma estreita colaboração, embora sem fins lucrativos, dos municípios portugueses, zonas essas carecidas de proteção, como valores culturais que são da maior importância nacional e de indiscutível interesse público e, principalmente, como contributo para o progresso e bem-estar das populações que deles desfrutam e usufruem.
Este ano, foi Tomar a receber as cerimónias oficiais e em 2018 será a cidade do Machico, na ilha da Madeira.