‘SENTE A HISTÓRIA’ em Melgaço

Este sábado, 21 de julho, há um bom pretexto para se Descobrir Melgaço: é dia de viver de perto a história e cultura do concelho. A proposta insere-se no programa cultural ‘Sente a História’, que convida para um encontro de música com o património histórico e natural da região: às 17h00 uma visita guiada ao Espaço Memória e Fronteira e, às 22h00, concerto da Banda de Tangil no Mosteiro de Fiães.

 

À Descoberta de Melgaço…

Mosteiro de Fiães

A 600 metros de altitude, a 7 km de Melgaço, o Mosteiro de Fiães é um imponente templo românico, classificado como Monumento Nacional.

A sua origem não é consensual entre os historiadores: alguns defendem que esta é uma construção da Ordem de Cister, outros acreditam que parte do monumento é mais antiga, datando da época em que a Ordem Beneditina aqui vivia, em meados do século XII. Quem o visita, fica encantado com a sua belíssima arquitetura e envolvente.

 

Espaço Memória e Fronteira

Dedicado à preservação da história recente do concelho, relacionada com o contrabando e a emigração, o Espaço conduz o visitante pelas histórias da História. Possui uma sala dedicada ao contrabando e uma rampa, ao longo da qual se vão retratando os diversos momentos relacionados com a emigração, como as causas, a preparação da viagem e a viagem, a chegada e vivência no país de acolhimento, sem esquecer os reflexos da emigração no concelho.

Horários: 9h30h – 13h00 / 14h00 – 18h00.

 

Banda de tangil

SENTE A HISTÓRIA

Desde maio e até julho de 2019, quinzenalmente, são muitos os pretextos para visitar ou passar um fim de semana no Alto Minho. Durante este período decorrerão 30 concertos em 30 locais históricos do Alto Minho, envolvendo mais de 1500 músicos e 10 municípios – Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. O repentista Augusto ‘Canário’, natural do alto Minho, é o autor das letras que vão de encontro às lendas da região. As músicas, compostas por conhecidos compositores – Mário Laginha, Afonso Alves, Telmo Marques, Fernando C. Lapa, Carlos Azevedo e Eurico Carrapatoso, serão interpretadas por vários corais na última apresentação do ‘Sente a História’, em julho de 2019.

Mas, nem só de música vive o Sente a História. O programa pretende também dar a conhecer o Património da região. Assim, os dias em que ocorrem os concertos serão também de património aberto: visitas e tours guiados a locais de interesse do município em questão. Paralelamente, decorrerá um passatempo onde os visitantes poderão registar fotografias suas tiradas nessas visitas e concertos, habilitando-se a ganhar vouchers para desfrutar da magnífica gastronomia em restaurantes da região.

‘Sente a História’ quer proporcionar uma experiência de História ao vivo, através de uma nova abordagem e com novos talentos. A iniciativa pretende valorizar o Alto Minho enquanto dois ativos fundamentais para a sua atratividade turística: por um lado, os principais ativos patrimoniais de natureza material e imaterial, sendo inclusivamente a NUT III da Região Norte com o maior número de Monumentos Nacionais; e, por outro, a capacitação dos ativos culturais e artísticos associados à música, possibilitando a valorização e o reconhecimento de diferentes gerações de músicos oriundos ou residentes no Alto Minho, através do desenvolvimento de competências e de novas parcerias, criando ainda condições para valorização pública de novos talentos.

A iniciativa é organizada pela CIM Alto Minho, produzida pela Eventos David Martins e cofinanciada pelo Norte2020 – Programa Operacional Regional do Norte e encontra-se integrada no Ano Europeu do Património Cultural em Portugal.
 

Todos os concertos são abertos ao público e as visitas guiadas gratuitas.